Quanta coincidência uma denúncia anônima uma semana após um protesto da família e 4 dias antes da última audiência...
"Família reconhece roupa de engenheira após 4 anos do sumiço...os sapatos não foi possível reconhecimento, será que é porque os sapatos dela estavam no carro e foram recolhidos no inquérito?"
Jornal Nacional dá noticia de que até fios de cabelos foram encontrados junto as roupas, só falta a eficiência do ICCE comprovar que são fios de cabelos da Patricia. Incrivel não ter sido encontrado um fio de cabelo dela dentro do carro, só falta ser encontrado 4 anos depois...
Será que não é mais uma armação para incriminar os políciais? A família é fatídica em afirmar que se eles não forem a Juri Popular farão um "enterro simbólico" em frente ao palácio da guanabara. O que é isso uma ameaça??? Para que existe a justiça?
Os fatos estão em todo processo.
Este processo está durando 3 anos porque não existe se quer um indício de que a Patricia estava naquele carro, a não ser de que o carro era dela. Não há nada que incrimine os policiais, que injustamente há 4 anos estão sendo expostos na mídia e passaram 81 dias presos. Entende-se a dor da família mas a esta altura com o conhecimento que eles tem do processo a cobrança não deveria ser por incriminar estes políciais e sim para descobrir a verdade.
Segue os fatos do processo que não aparecem na mídia:
1 - Patricia deixa o morro da urca às 4:10h junto a um amigo que afirmou em depoimento que desceu com ela e cada um seguiu para seu carro. Às 5:20h o carro de patricia tomou uma multa em ipanema à aproximadamente 5 km do local que ela estava. O que teria acontecido entre 4:10h e 5:20h com Patricia? Porque em seu telefone havia tentativas de ligações para os amigos que estiveram com ela nesta festa, foram ligações feitas às 4:50, 4:56, 4:58, 5:03, 5:04 e 5:05 (para a amiga que foi junto com ela e que já havia indo embora). Ligações às 5:15 e 5:16 para um amigo que esteve com ela no show. Estaria ela em situação de perigo tentando contato desesperadamente com alguém? A polícia nunca seguiu esta linha de investigação.
2 - Um colete de moto taxi da via ápia, na rocinha, foi encontrado dentro do carro
3 - Às 5:30h o carro cai na lagoa, estava baseado no local uma viatura da Policia. Comprovadamente um dos policiais estava em seu telefone celular entre 5:15 e 5:30, hora em que o carro caiu.
4 - Às 5:31 um dos policiais que estavam baseado nesta viatura faz o primeiro contato com a sala de operações do batalhão da PMERJ para solicitar o auxílio do bombeiro. O outro policial desce até a portaria do condomínio que fica ao lado do local e solicita ao porteiro, que foi acordado com o barulho do carro caindo, uma lanterna. Este porteiro em depoimento, confirma o ocorrido e afirma que se assustou com o barulho do carro e que não houve em momento algum tiros no local. No depoimento deste vigia ele afirma que não houve barulho de tiros e que não teria como os policiais terem retirado o corpo da Patricia de dentro do veículo, como costa na acusação.
5 - A viatura baseada, comprovado pelo seu GPS, desce até a rua abaixo para tentar iluminar o local do acidente. Estes policiais solicitaram o auxílio de viaturas próximas ao local e que possuissem lanterna que fossem no auxílio do local do acidente. Uma segunda viatura que estava na delegacia a 1 km do local solicitou permissão da sala de operações para se deslocar, pelo qual foi autorizada. Esta viatura através de seu GPS chega ao local às 5:37h. O vigia em seu depoimento confirma que viu a chegada desta viatura.
6 - Os bombeiros chegam ao local às 5:45h, apenas 15 min do acidente e a apenas 8 min após a segunda viatura. Como, de acordo com a acusação, estes policiais atiraram, mataram e ainda pediram auxílio para esconder o corpo em apenas 15 mim? Isso é completamente sem fundamento.
7 - O irmão da Patricia, 3 semanas após o ocorrido em uma oficina para onde o carro foi levado, descobre junto com um amigo polícial civíl 3 marcas de tiro no capô do carro. Dois perítos sem a autorização do ICCE vão periciar o carro e afirmam que se tratava de tiros por arma de fogo.
8 - Após esta INCRÍVEL descoberta o caso passou a ser tratado de outra maneira.
9 - A perícia afirma que foram encontrados 3 fragmentos de balas de calibres diferentes, .40, 380 e 9mm. Se um policial estava ao telefone como o outro atirou com 3 armas diferentes em direção ao carro. Outro ponto muito interesante é: o fragmento de bala encontrado é do tipo rollpoint, a PMERJ não compra este tipo de munição, que utiliza esta munição é a polícia civil.
10 - Na perícia feita no carro nenhum vestígio, ou seja, nenhuma gota de sangue foi encontrada no veículo, nem mesmo um fio de cabelo da dona do carro foi recolhida.
Se houve tiros e os políciais se deram ao trabalho de retirar o corpo do carro, após ele ter caido a primeira vez, como pode não ter ficado um vestígiozinho sequer da Patricia.
11 - Todas as viaturas envolvidas no caso foram periciadas e nenhum vestígio foi encontrado. Nada que indicasse que o corpo de patrícia foi locomovido por ali.
12 - A perita que no processo afirmou que um dos fragmentos era da arma do policial que estava baseado, afirmou em depoimento que o laudo na verdade foi inconclusivo, ou seja, a suposta bala encontrada no carro não saiu da arma do policial.
13 -O vigilante, a moradora em frente ao local do acidente, policiais que estvam de plantão em uma delegacia próxima ao local, pessoas que estavam em uma festa na praia ao lado do local do acidente, testemunharam afirmando que não houve barulhos de tiros no local.
14 - O delegado que assumiu o caso, requereu 10 perítos do ICCE para fazer uma simulaçao dos fatos. 10 perítos??!!!! Temos esta quantidade toda disponível? Uma simulação fajuta, feita em dia de semana.Todo o ocorrido aconteceu em um sábado. Os tiros sequer foram dados para testar a acustíca do local. Para ter atirado no carro o policial teria que estar, de acordo com a perícia, em pé naquela pista de alta velocidade aguardando o carro passar.
15 - O delegado Ricardo Barbosa, que "elucidou" o caso após 1 ano de investigações, em seu testemunho perante ao Juíz, ao ser perguntado se ele poderia afirmar que a Pàtricia estava dentro daquele carro, ele respondeu NÃO. NÃO???!!! Como assim?? Ele sai como o "cara" afirmando que resolveu o caso e dá uma respostas destas???
16 - Nova testemunha informa ter visto a Patrícia na Rocinha. Este conhecia ela e seu irmão e antes mesmos de sabermos da existência desta testemunha ele afirma ter contado ter visto ela na rocinha ao irmão de Patrícia. Este ignorou este fato, quando a defesa apresentou esta testemunha eles afirmaram se tratar de uma farsa.
Porque nenhuma investigação foi feita do outro lado do túnel??? Porque esta insistência da família em querer levar o caso a juri popular sendo ela conhecedora de todos este fatos. Eles querem a verdade sobre sua filha ou querem apenas incriminar estes policiais para depois cobrar do estado uma indenização?
Polícia, investigação e bombeiros tem que existir para todos!!!! Mobilizaram toda uma equipe por 4 dias para fazer busca em um sítio baseado em denúncias anônimas. Porque esta mesma policia não se mobiliza para encontrar o corpo da Luana e sua amiga que sumiram também. E a menina que sumiu no rio centro, porque não há o mesmo empenho nas busca por todas estas pessoas?
Entendo todo o sofrimento desta família, mas fechar os olhos para todos estes fatos e "ameaçar" o poder público cobrando uma justiça infunda não é querer saber a verdade.
Colocaram um banner enorme pedido aos policiais que devolvam a ossada da patrícia. A prefeitura ter autorizado isso é um absurdo!
Estão tomando como verdade o resultado de um inquérito incoerente e sem fundamento. Desmoralizando a imagem da Polícia, como em todas as instituições há os dois lados da moeda, não podemos generalizar.
Estes políciais também possuem família, filhos e estão sendo tratados como assassinos, sendo expostos na mídia de forma covarde!
Tanto quanto esta família nos queremos saber Cadê Patríca? Queremos apenas a verdade dos fatos.